Um privilégio chamado LONGE
São privilegiados aqueles que tem a oportunidade de ouvir um CD chamado LONGE.
Há já muito tempo estranhamente fora do mercado, este CD, faz parte daqueles que o tempo ensina a gostar mais e mais. Estranhamente, porque não entendi, nem entendo o porquê do mesmo ter saído dos escaparates das lojas da especialidade.
Justificações até podem haver várias, a mim deram-me algumas, mas nenhuma aceitável. Pelo menos aceitável para quem como eu julga ter o mínimo de inteligência para perceber a diferença entre a realidade e a desculpa esfarrapada, como sempre foi o caso.
Claro que passado este tempo nunca o esperaria encontrar nos escaparates de primeira linha, mas bolas com tanta gaveta cheia de CDs com musicas de há 5, 10 anos e atenção que não estou a falar dos eternos clássicos estou a falar das mais vulgares musicas com/sem qualidade que por lá e por ordem alfabética continuam guardadinhas nas já referidas gavetas. Estes estão a um enter do computador, não estão à vista, mas estão lá para quem perguntar por eles.
Com LONGE tudo foi diferente passou directamente dos escaparates de primeira linha, nem faço ideia para onde.
Não entendo, confesso que isto irrita-me, porque para mim demonstra falta de respeito, para quem, como eu, aprecia a musica que o Longe oferece.
Sou privilegiada sim senhora, tenho o CD, mais um substituto do CD e mais um substituto do substituto. Gosto de o ouvir, ele ensina-me a gostar cada vez mais.
Sou fã, admiro o talento do Mané e sei que o tempo o vai provar.
Mané, força aí! Estou à espera de algo estrondoso...